Teste da orelhinha: você sabe o que é e para que serve?

Teste da orelhinha: você sabe o que é e para que serve?

O teste da orelhinha é de suma importância para o recém-nascido e seus pais, uma vez que é a partir do exame de emissões otoacústicas que pode-se identificar eventuais problemas auditivos.

Nesses testes, quando o bebê passa nas emissões transientes e produto de distorção, é possível avaliar o funcionamento da cóclea e mesmo assim é importante realizar testes auditivos posteriores.

Nos casos negativos, o diagnóstico precisa ser aprofundado com outros exames para que a protetização ocorra o mais cedo possível.

De acordo com um estudo realizado pela Academia Americana de Otorrinolaringologia, ao nascer, seis a cada mil crianças apresentam algum tipo de perda auditiva, portanto, é preciso que o teste da orelhinha seja realizado para que providências sejam tomadas imediatamente diante da situação.

Neste post, apresentaremos detalhes sobre esse assunto e sua importância para o desenvolvimento infantil. Continue lendo e saiba mais a esse respeito!

Qual o objetivo do teste da orelhinha?

O teste da orelhinha ou exame de emissões otoacústicas deve ser realizado preferencialmente na primeira semana de vida do bebê.

Esse exame é indolor e realizado com o bebê dormindo, portanto, sem desconforto e bastante importante para uma avaliação o que tranquiliza os pais ou possibilita que ações sejam tomadas rapidamente, visando minimizar possíveis problemas.

O diagnóstico precoce tem por objetivo possibilitar que medidas sejam tomadas visando iniciar um tratamento e reabilitação auditiva, através do uso de aparelhos auditivos ou de implantes cocleares.

É importante que os pais compreendam que o uso dos aparelhos é o início de um processo.

Para ter um desempenho adequado e garantir o melhor desenvolvimento de linguagem para uma criança com perda auditiva, os aparelhos auditivos precisam ser pediátricos, ajustados com precisão com o uso das medidas com microfone sonda e as avaliações de desempenho precisam ocorrer periodicamente.

Estas ações vão trazer mais segurança nas terapias de linguagem e assim aumenta-se as chances de sucesso!

A perda auditiva e o desenvolvimento infantil

Postergar as avaliações para verificar se uma criança possui alguma perda auditiva pode ser muito prejudicial ao desenvolvimento infantil.

Desse modo, a falta de acesso a sons importantes e, principalmente, os sons de fala, podem ocasionar atraso do desenvolvimento da linguagem e dificuldades no processamento auditivo, além de problemas na aquisição da leitura e escrita.

Essas primeiras percepções desenvolvidas pelos pais estão normalmente relacionadas ao atraso na comunicação ou a presença de trocas na fala.

As crianças apresentam outros sinais que merecem a atenção dos pais, quando o assunto envolve problemas auditivos, portanto, observe atentamente se seus filhos:

  • demonstram irritabilidade nas conversas por não serem compreendidos,
  • evitam falar, mesmo quando desejam dizer algo,
  • mudam palavras de forma proposital para evitar aquelas que possuem dificuldades em pronunciar,
  • pedem para que algum adulto fale aquilo que gostariam de dizer.

A interação eficiente com as outras pessoas precisa ocorrer e quando a audição está alterada, muitas crianças recebem os “rótulos” de agitadas e difíceis de lidar.

Outros exames indicados para crianças

É importante que os pais tenham em mente que os problemas auditivos muitas vezes se apresentam no decorrer da vida, portanto, é essencial ter atenção para o comportamento das crianças e a qualquer suspeita é fundamental a busca por exames que possam avaliar a situação.

Para isso, o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 6ª Região recomenda os seguintes exames entre 0 e 5 meses:

  • imitanciômetro,
  • emissões otoacústicas evocadas (EOA),
  • potencial evocado auditivo (PEA),
  • avaliação do comportamento auditivo.

A partir daí, é recomendável que os exames sejam realizados pelo menos uma vez ao ano.

A AudioSave realiza todas as modalidades de audiometria infantil, imitanciometria para bebês, teste da orelhinha (transiente e produto de distorção), protetização com aparelhos pediátricos e terapia fonoaudiológica! 

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